sexta-feira, 5 de maio de 2017

Diversas formas de avaliar seu rendimento

Buenas amigos, 

Como sabemos, todos que treinam querem melhorar rendimento e as vezes, por que não, chegar entre os 30 melhores da corrida. Mas sempre queremos saber se todo esforço que fazemos durante o treinamento está dando ou dará os resultados que esperamos. 

O atleta, não importando seu nível, necessita testar constantemente a se há melhora ou não de sua condição física. Neste sentido, é a capacidade de rendimento que expressa a melhora gradual possível de cada indivíduo, que é influenciada por:
1- Fator Físico: Funcionais e anatômicos;
2- Fatores Psicológicos: Emocionais e mentais,e;
3- Fatores Externos: Positivo ou negativo

Então, se as variáveis que incidem no rendimento desportivo são numerosas, como faremos para controlar e/ou avaliar esta capacidade de rendimento? Para dirigir corretamente o processo de um treinamento desportivo tem que ser capaz de observar as modificações do estado funcional que determina, e que podem resultar de um longo período de treinamento (Temporada) ou de uma sessão de microciclo (Treino específico). Mediante os controles adequados podemos monitorar os efeitos de fadiga resultantes de uma sessão, em microciclo e um período. Também detectaremos a velocidade dos processos de recuperação de um sujeito. Apenas assim poderemos otimizar o processo de treinamento e eventualmente reestruturar e redesenhar a planilha de treino.

Atualmente, os treinadores têm em mãos diversos aparelhos, protocolos e formas de avaliar a evolução de seus atletas. Aqui destacarei as formas mais encontradas, desde mais complexos ao mais simples, destaco os seguintes:

1- Medidor de potência;
2- Medidor de lactato;
3- Frequencímetro, e;
4- Percepção subjetiva de esforço, rendimento e recuperação.

MEDIDOR DE POTÊNCIA

Tido como a "sensação do momento", o medidor de potência ganhou grande destaque há cerca de três anos, após atletas se destacarem nas principais corridas de ciclismo.  

A potência, que é medida/lida em WATTs é definida com a seguinte fórmula Potência=Força x Velociade.

No ciclismo, a força é a ação realizada pelo ciclista sobre o pedal e a velocidade é a cadência com que o atleta movimenta esse pedal. Logo, com uma cadência constante de 90rpm, por exemplo, se baixarmos a marcha a força aplicada sobre o pedal, esta se traduzirá diretamente em um aumento da potência e vice-versa.

Utilizamos o medidor para saber o valor de potência gerada por cada atleta e se ele consegue descarregar a mesma carga nas duas pernas, o que chamamos de bilateralidade.

O medidor é indicado a partir de ciclistas amadores que já se destacam em competições à atletas de ponta, visto seu custo x benefício. 


MEDIDOR DE LACTATO


Durante o exercicio sera gerado em maior ou menor grau de uma substancia chamada de lactato, proveniente do residuo da producão da energia necessária para a contração muscular. A presença de grandes quantidades de lactato acarreta antes ou depois, o declínio do rendimento do atleta.

No mercado existem medidores desta substancia, que por certo são de alto custo, como os reagentes necessários para avaliação e que poermitem avaliar durante o treinmento ou corrida os niveis de ácido lático na corrente sanguinea de um atleta.

Passando agora ao campo prático do assunto, se o treinador decidir realizar um teste de lactato será necessário saber:
- Para que o realiza: que objetivo se pretende alcançar, que dados quer obter
- Quando realizar; em qual etapa do planejamento será realizado
- A que pessoa: não será igual se realizar com o bike courrier x atleta em fase de pre-temporada
- O que fazer com os resultados: saber interpretar as informações que os testes mostrarem.

Por opinião pessoal, não considero esse teste válido para todos os tipos de atletas. Salvo os atletas de médio e alto rendimento, têm méritos para trazer resultados fidedignos.
Lembro que em minha época de atleta de alto rendimento (Judô), o corpo técnico realizava testes periódicos de lactato em, dois anos previstos do meu ciclo de competições. Concluindo, realizar este teste em atleta amador sem qualquer objetividade é perda de tempo e investimento.


Conheço muitos treinadores que, como compraram o aparelho para medir lactato, vendem aos seus atletas a necessidade de realizar testes de lactato (que por sinal, são de alto custos). Um atleta amador, talvez um pouco mal informado mas que confia em seu treinador é submetido a tais avaliações. Mas, como ele interpreta se seu treinador lhe dizer que teve apenas 7mmol de lactado? Desta informação surgem mais perguntas que respostas. Que tenha 7mmol..é bom ou ruim? posso melhorar esse número? necessito melhorar? como faço? quando será realizado novo teste? e etc... Creio que uma vez mais, como tantas outras, está se misturando tudo. Na minha opinião, nós treinadores devemos planejar o que devemos avaliar, porém é necessário que um fisiologista a realizar estes testes e ajudarmos na interpretação dos resukltados para que logo, nós treinadores, possamos planejar metodologias de treinamento para melhora.


FREQÊNCÍMETRO


Este é talvez a mais reconhecida e popular forma de controlar os treinamentos. Há Frequencímetros de infinitos tamanhos, formas, cores e preços, a prova dágua ou resistente à água, com limites de frequência cardíaca máximo e mínimo, com a função incorporada de zonas de treino e determinação das áreas de trabalho (que não outra coisa que os níveis de treinos aeróbio e anaeróbio), com o medidor de gasto calórico e até os mais complexos com GPS.

Sabendo interpretar os dados e conhecendo seus pontos fracos (por exemplo, que a frequencia é variável altamente sensível as situações cotidianas, como estresse, alimentação e até mesmo as horas de sono ou descanso),considero que que o monitor de freqüência cardíaca é a ferramenta mais acessível para monitorar o desempenho.

No entanto, a chave está, mais uma vez, em saber interpretar os dados. Aqui, um exemplo prático de um Atleta:

a) Em uma segunda-feira ele realiza 10 tiros alternados de 2km em 3m45s com dois minutos de intervalo e 155 batidas em média.

b) Quatro semanas após volta a realizar os tiros 10 tiros alternados de 2km em 3m10s com dois minutos de intervalo e 168 batimentos de média. O que todos poderíamos dizer é que nosso atleta melhorou. No entanto, isso seria analisar apenas a variável tempo e avançaríamos no processo de adaptação.

Podemos defato considerar que este atleta obteve melhora em seu rendimento quando:

c) realizar os tiros 10 tiros alternados de 2km em 3m10s com dois minutos de intervalo e 155 batimentos de média. 

Ou seja, quando você consegue aumentar a intensidade mantendo as FC média.

PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO

Se preferir, esta ferramenta mais rudimentar, porém, de grande valia. Se trada de escutar o atleta, de perguntar-lhe de como se sente, de estar atento às suas respostas e o tom e modo de expressá-las.

Vejo em meus alunos que todos utilizam o Frequencímetro, porém, nem todos têm utilizado para aferir seus batimentos durante o treino. Algums preferem 'sentir' o corpo, ou apenas não gostam de estar 'presos' aos números de batimentos, utilizando o aparelho apenas para aferir distâncias e tempo.

Claro que edstes, alguns são alunos mais experientes, e que sabem exatamete a resposta que o corpo dá em cada momento do treino, pois seria impossível tal forma de treinar sem ter adquirido este conhecimento. Por outro lado, outros são alunos que estão iniciando a planílha, onde, o que importa mais é o volume de treino e não a intensidade.

Sempre no final de cada treino, todos os alunos, independente de monitorarem a FC ou não, me passam um feedback sobre a sensação de treino do dia, suas dificuldades e níveis de cansaço.

Enfim, todos os meios de avaliação de rendimento descritos acima, são válidos sempre e quando saibamos:
- Com quem utilizar;
- Como utilizar;
- Para que iremos utilizar, e;
- Quando usar.

E, o mais im portante de tudo, é saber interpretar os dados de cada aluno. senão apenas estaremos acumulando dados nos espaços de memória por nada!

Em breve voltarei para falar mais sobre o Lactato.


Bibliografía
- Treinamento do Ciclista, Chris Carmichael.
- O Treinamento Despostivo, de Vladimir Platonov.
- Teoria e aplicação ao condicionamento e desempenho, Scott Powers

terça-feira, 2 de maio de 2017

Desculpas pela ausência

Buenas Amigos, 

Não é porque o blog está desatualizado que não estou escrevendo...Sim, poderia fazer um post por dia, mas sem muito conteúdo, ao contrário do que estou preparando para os próximos dias.

Venho apenas pedir um pouco de paciência que em breve teremos muitas atualizações, pois voltei treinando forte e participando de algumas corridas e falarei bem sobre meu desenvolvimento a cada semana e avaliações a cada corrida.

Gosto de cobranças e realizar coisas sob pressão (rs), agradeço a todos que me enviam mensagens e perguntam sobre o blog.

Até!