quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Estrada Real 2014 - Dia 01 - Ouro Preto x Cachoeira do Campo

Sábado, 09 de Agosto.

Rodoviária de O. Preto
Chegamos em Ouro Preto por volta das 6h, um frio cortante que mal dava pra acreditar que iríamos pedalar, mas, após um ano de de planejamento e espera mortal, é chegada a hora!

Montamos as bikes, prendemos os alforges e começamos a procura pelo marco inicial e uma padaria para fazer um desejum digno de quem vai pedalar pela magnífica altimetria da Estrada Real.

Na certeza de que iria fazer um lindo dia de sol para sacramentar nosso primeiro dia de pedal, coloquei o uniforme de ciclismo e vesti uma jersey, isso mesmo, como tinha certeza de que esquentaria em algum momento, não optei pelo casaco e a capa de chuva, além de servir como corta-vento na descida, durante a longa subida e o sol, sentiria calor e seria mais fácil de tirar e guardar.

Café tomado, Garmin ligado e vamos para o ponto de partida da Estrada Real. Saímos em descida pelo asfalto e com a sensação térmica de...ah, muito frio mesmo!!

Logo o gps reconheceu o caminho e começamos a subir... e como o Marcos não pode ver um 'Marco'... 
Os Maarcos!! rs
No caminho de São Bartolomeu, alcançamos três ciclistas, Fernando e seu irmão e sobrinho o Guga, figuraça!
Armando, Fernando e Guga
Assim, fomos em sobe-desce, trocando idéias, conhecimento e causos até chegar em São Bartolomeu, que é um bairro distante de Ouro Preto, com um caminho em estrada de terra muito boa e muito bonita. Fomos orientados por Fernando pra não entrar na primeira trilha pelo fato de não conseguirmos pedalar. Depois de muito tempo, ouvimos de quem passou por lá a pé a realidade.

Em S. Bartolomeu, percebi que havia uma pousada, que não lembro de ter visto no site do IR, mas isso merece um post exclusivo. Nos despedimos dos ciclistas, e partimos sentido Glaura.
Tratoreio por ambos os lados
Curtindo o caminho, zerando as subidas cheio de disposição e muito gás e de repente o GPS avisou que estava fora do rumo. Saquei os fones e fiquei aguardando pelo Miura e saber se o dele também estava fora do rumo, quando escuto o primeiro chamado (Céssarrrrr!!), não respondi e logo depois o chamado se repetiu e respondi ao chamado e desci tudo que havia subido de volta. 

O Miura também estava fora de rota, voltamos uns 50 metros e encontramos o Marco que nos tiraria da estrada principal e adentrava numa trilha, que até o momento, havia feito algo parecido apenas descendo e sem alforges.
Isso mesmo, trilha mata a dentro
melhor visualização
Bom, não tinha muita opção, vamos-que-vamos, mata a dentro e rumo trilha acima. Trilha gostosa em dificuldade técnica, fechada e ruim de pedalar com peso e alforges, que esbarravam nas laterais dos barrancos e raízes proeminentes.

Muito resto de árvore não deixava a roda traseira ter o grip necessário pra tração, e assim, tinha que socar a bota em alta rotação para passar esses trechos, nestes momentos eu só pensava que os longos períodos na speed valeram muito a pena!


Passamos pela trilha e uma porteira num clarão do dia mostrou que era hora de sair da mata, porém, um trecho de sigletrack no meio do pasto e cumpinzeiro nos levou até a boca de um riacho, onde foi preciso pensar um pouco sobre como atravessar. 
fim da mata
Miura descendo o singletrack
Atravessamos o riacho e encaramos uma subidinha por rua de pedra de 100m, com uma inclinação de doer e chegamos em Glaura, onde inicialmente pensávamos em pernoitar levando em consideração que a noite anterior foi mal dormida em um busão. Entretanto, a cidade não tinha nada além de um bar aberto. Apesar de jeitosinha, decidimos partir para a cidade seguinte, mais pelo interesse por comida do que pelo pernoite.
Igreja de Glaura
Asfalto e vamos seguir subindo numa inclinação que variava entre 5 e 7% até descermos sentido Cachoeira do Campo, onde encontramos um restaurante self-service, no fim de serviço e comi bravamente como se fosse a última refeição, e após empanturrar de comida, buscamos a Pousada Bougainville, atrás da Igreja, comandada pela charmosa Dna. Dirce.

Dna. Dirce
A noite, fomo a um bar comemorar o início de pedal, comemos umas porções aperitivos, algumas mini pizzas, cervejas e uma prova de pinga...ah, ainda tomei um belo copo de sorvete serenata por conta da casa... ótimo!

Até


Dados GPS AQUI
Distância:35,57 km
Tempo:7:04:45
Veloc. Média:5,0 km/h
Ganho de elevação:1.075 m
Calorias:2.361 C
Temperatura Méd.:24,1 °C

Todas as fotos do dia AQUI






Estrada Real 2014 - Dia 0 (Alguns dados e Partida)

CHEGOU O GRANDE DIA!!!

Após meses e meses de preparação, seja por escolha de equipamento, bagagem ou até mesmo pela busca de preparo físico ideal para minimizar as dores das duras subidas que a Estrada Real nos proporciona.

O trecho deste ano, é denominado como Caminho Velho, que foi a primeira via aberta oficialmente pela Coroa Portuguesa para o tráfego entre o porto, em Paraty, e a região mineradora, como Ouro Preto e cercanias.

No seus quase 700km de extensão, é possível reconhecer os efeitos diretos da colonização pela beleza de suas construções antigas dos principais casarios, bem como evidenciado em suas Igrejas. Na cultura deixada por sua miscigenação, bem constatado em suas comidas e costumes, que provavelmente foi se moldando ao longo dos anos conforme passagem dos tropeiros.

É notório a capacidade receptiva de todos na Estrada Real, independente do Estado (MG/SP/RJ). Parece que realizaram os cursinhos básicos de turismo oferecido pelo SEBRAE, sempre atenciosos e com muita vontade de servir, e bem! Independente da estrutura de seu estabelecimento. 

O Caminho
Passamos por muitas cidades e por várias comunidades, que não sei se conseguirei enumerá-las, mas vou tentar: Ouro Preto,  São Bartolomeu, Glaura, Cachoeira do Campo, Santo Antonio do Leite, Engenheiro Correia, Miguel Burnier, Lobo Leite, Congonhas, Alto Maranhão, Pequeri, São Brás de Suaçuí, Entre Rios de Minas, Serra do Camapuã, Casa Grande, Catuá, Lagoa Dourada, Prados, Bichinho, Tiradentes, São João del Rei, Santa Cruz de Minas, São Sebastião da Vitória, Engenho da Serra, Caquende, Capela do Saco, Carrancas, Vista Alegre, Traituba, Cruzília, Baependi, Caxambu, São Lourenço, Pouso Alto, São Sebastião do Rio Verde, Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro, Vila do Embaú, Guaratinguetá, Guaratinguetá (Rocinha), Cunha, Paraty (cansei).

Os Equipamentos
Os mesmos eletrônicos do ano passado foram utilizados, desde o GPS à câmera digital.

A Bike
Uma Caloi Elite 30, muito bem adquirida entre fevereiro e março deste ano. Qualquer revisão foi realizada antes da viagem, mesmo após a alta quilometragem acumulada pré viagem.

A Bagagem
Os alforges de sempre, com o mala-bike (herói ou vilão?) e roupas... tudo aproximadamente 15kg.

Tecnologia
Utilizamos o track do Instituto Estrada Real no Garmin, onde acompanhamos 95% por ele.

Os bikers foram pesados apenas para uma verificação ao final do passeio.

Sexta-Feira, 08 de Agosto, saí do trabalho já em estado de férias, pegando a bike e correndo-pedalando pra casa, onde já deixara tudo pronto!

Ansiedade a flor da pele, tomei um banho, jantei e fiquei aguardando a hora marcada para partir sentido às barcas Niterói, para encontrar o companheiro de viagem... saí!

Estávamos irradiantes de tensão, sem saber o que fazer ou o que falar... desembarcamos no Rio e tratamos de começar a pedalada sentido Rodoviária para pegar o busão para Ouro Preto


Na Barca - travessia para o Rio
Na vergonhosa Rodoviária com as bikes embadalas
No busão, durante a viagem, o frio já mostrava como seria!!!


Até



domingo, 3 de agosto de 2014

CONTAGEM REGRESSIVA

As vésperas da viagem, já deixei tudo pronto. bike montada, revisada e com o bagageiro, agora em definitivo; bagagem checada item por item e tudo perfeitamente arrumado no alforje e e afins.

Tudo criteriosamente escolhido e já está no seu devido lugar, na ordem de uso e necessidade. 

VEM DIA D!!

Até

Preparativos Cicloviagem III - Turbinando o motor

Com a data da viagem chegando, decidimos forçar um pouco mais nos pedais colocando algumas dificuldades como subidas bem como aumento da distância.
Desde o início do mês, tenho utilizado a bike pra transporte até o trabalho, me fazendo pedalar diariamente, mesmo que o treino da noite anterior tenha sido puxado. Pode não parecer muita coisa, mas em uma viagem, a necessidade de se pedalar todos os dias é sim notável essa adaptação psicológica de acordar e o corpo saber que terá que pedalar, por isso, acho importante esse 'treino'.
Posso destacar os pedais passeios mais pesados, como:
- Mangaratiba x São João Marcos;
Segundo ano do passeio pela Estrada da Serra do Piloto que cada vez que realizo esse pedal me sinto revigorado...





Fotos AQUI
Sáb, 31 Mai 2014 7:39 adicionada por Cesarhpaula
DistânciaTempoVelocidade médiaCaloriasGanho de elevação
84,119:37:528,73.4332.666
kmh:m:skm/hCm
Tipo de actividade:
BTT
Tipo de evento:
Evento especial

- Pedal Praias com subida até o Paque da Cidade;
Sáb, 21 Jun 2014 7:43 adicionada por Cesarhpaula
DistânciaTempoVelocidade médiaCaloriasGanho de elevação
67,564:48:4914,01.991757
kmh:m:skm/hCm
Tipo de actividade:
BTT
Tipo de evento:
Recreativo

- Pedal Torres de Maricá, e;
Pedal duríssimo e bem legal de fazer, pode ser usado como treino paras provas de Maratona
Todas as fotos  AQUI

- Pedal Sumaré x Mesa do Imperador.
Pedal teste da capa de chuva, aprovada!!




Até