quarta-feira, 28 de agosto de 2013

TOUR DO RIO 2013

Começa hoje o Tour do Rio 2013, programe-se para assistir ou simplesmente não atrapalhar sua rotina e muito menos o evento!


Primeira etapa:
Acompanhe, no Minuto-a-Minuto no site do evento.

Até

domingo, 11 de agosto de 2013

De cara nova??? Não, de Bike nova. Apresento minha Elite Carbon

Há tempos vinha economizando para comprar uma bike nos moldes 29er, a nova tendência.
Sempre lendo e ouvindo coisas incríveis sobre rendimento com essa medida de rodas e.o mercado oferecendo cada vez mais opções via minha vontade se materializando cada dia mais.

Pensei em comprar uma com furação no quadro, bem como minha Kona, para a viagem... mas desisti. Então pensei em melhorar minha capacidade física e investir pesado em uma bike para ficar com um equipamento de ponta por bastante tempo!

E chegou a hora, entrei na loja, apontei pra bike e pedi...confesso que não acreditei no que estava fazendo, até que chegou na caixa, trazida de outra loja o tamanho exato para mim...
Ao contrário do nascimento do meu filho, essa eu acompanhei desde a saída da caixa até sua montagem.

Hoje, é apenas alegria e de olho no calendário das competições XCM e planilha de treinos para pelo menos completar as provas deste fim de semestre.

Vamos às fotos:

Um Canhão



Um Canhão nas retas


É questão de costume encontrar o giro/ritmo certo nas subidas


Rende muito bem na terra batida
Foi mal, esqueci. 
As especificações:
- Quadro: Fibra de Carbono com head tube tapered e suporte para freios a Disco Post Mount;
- Suspensão: RockShox SID, com 100 de curso e trava hidráulica
- Grupo Sram X0
- Alavancas e Cubos X9
- Pedivela X0 175mm Carbono (24-38T)
- K7 Sram X ref: XG-1080 (11-36T)
- Corrente: Sram PC-1091R (10vel)
- Freios Avid X0
- Aro Vzan
- Pneus Continental Race King 2.2
- Pedais Egg Beater Candy II
- Selim Fizik Tundra
- Componentes Crank Brothers.
- Peso 10,6kg (com pedais, suportes de caramanhola e GPS)

Abaixo o novo modelo da equipe Caloi 
Modelo Caloi Team 21014 com XX1
Até

Depois da viagem vem a geral

É fato que não pegamos chuva em nosso ciclotour pelas terras de Minas Gerais, mas é digno afirmar que diante do constante poeira em vários tons de vermelho deixasse a bike digna de uma detalhada e minuciosa lavagem e porque não dizer, uma geral, com direito a lubrificação dos cubos, mesa e movimento central...

Com as ferramentas certas e vontade e tempo para fazer, este tipo de serviço pode fazer você economizar até R$ 140,00, dependendo do conjunto que use. Caso te falte ferramente ou conhecimento, leve para sua bike shop de confiança e deixe para fazer o serviço, te garanto que valerá a pena.
Veja resltado abaixo.

Até


Bike em estado pós viagem, totalmente suja
O que tinha de graxa...sem comentários. Parti pra agressão, só faltou soda cáustica

Tudo fica mais bonito limpo, certo!?
É Isso que estou dizendo
Com graxa nova...
E sem miséria
Depois sem o excesso fica assim, como novo!
E ela, toda linda, reguladinha sem barulhos e sem chiados
Como se pedisse pra dar um girinho após um banho tomado para exibir sua beleza.

Até!


OITAVO DIA - Catas Altas x Morro da Água Quente x Santa Rita Durão x Bento Rodriguez x Camargos x Mariana

O esperado aconteceu. Após a febre sentida a noite, acordei ainda meio atordoado. Tomei um banho, mandei uns remédios pra dentro e como já havia deixado as tralhas prontas, saí logo do quarto pra preguiça não pegar. 

Antes de ir pro café já vi a possibilidade de pouso em alguma cidade mais pra frente em caso de necessidade.

Encontrei com Miura no café,  e também passou essa preocupação de parar em algum lugar e adiar o término da viagem (momento nostalgia) ou tentar fechar no mesmo dia (momento doido pra chegar em casa). Confesso que comi muito, pois não sabia como seria o dia...
Mais um belo café da manhã
Peguei a bike no quarto, dei uma revisada por alto (muito suja mesmo) nos despedimos da dona da pousada e partimos.
Bike com jeito de sucata
eu, com cara de ontem e sem paciência
Pedalamos um pouco, e quando pensei que já ia terminar o aquecimento, chegamos em Morro da Água Quente, no sopé do que seria o último morro asfaltado (amém).
Igreja em M. Água Quente
Casa no estilo Brasil Colonial
Morro do Caraça, mais uma vítima da mineração
Após a cansativa subida, pegamos uma trilha rochosa, estranha no começo mas depois que se acostuma fica até legal. O problema era a preocupação de furar o pneu, mas depois que se distrai a preocupação passa. Logo chegamos em Santa Rita Durão, que passamos rápido
Estranhamente fui pegando gosto e muita vontade de fechar a viagem nesse dia, fui socando o pedal num giro constante tentando manter um ritmo, pensando que se estivesse mal, esse ritmo seria um bom motivo para fazer mais um pernoite e se me sentisse bem, nesse ritmo chegaríamos no horário do trem em Mariana e assim fazer um passeio turístico, dentre todos oferecidos no Caminho dos Diamantes.

Girando e admirando a paisagem, falei ao Miura que naquele ritmo chegaríamos em tempo de pegar o trem em Mariana e subir de trem para Ouro Preto, e assim chegamos em Bento Rodriguez, que se resume em uma única rua principal.

Logo vieram as subidas e descidas que foram constantes até Camargos, e a certeza de terminar a viagem me fazia a forçar ainda mais, dando ritmo e chegar bem em Mariana.

Caiu a ficha do Miura que daria para pegar o trem, segundo informações as 14h, faltando 5km em aproximadamente 10min, isso porque ainda teríamos de descobrir de onde sairia o bendito trem.

Pedalamos mais forte e enfim chegamos na estação...sem o trem! Felizmente, o trem sairia as 15h, ou seja, tínhamos quase uma hora para descansar... Compramos os tickets, demos um jeito na poeira  no banheiro para ficar mais apresentável.

Muito tranquilo e feliz!
Objetivo alcançado
Transporte até Ouro Preto
 

Assim acabou nossa cicloviagem, com um ótimo passeio de trem. Em Ouro Preto, consegui um lugar para tomarmos banho, no Hostel da rede HI, no Centro Histórico. Após o banho, deixamos as bikes no estacionamento e fomos comprar as passagens de volta para o RJ, caçamos uma pizza para comer e tomamos duas cervejas para fechar com chave de ouro ..ah, a ficha caiu durante a cerveja e falamos quase juntos, ACABOU fechamos essa...

Voltando para a rodoviária, Miura já me questionava que mês de 2014 faríamos o Caminho Novo da ER...

E assim foi nossa cicloviagem, e não posso deixar de agradecer a Deus, a minha família que me dá essa liberdade para realizar essa 'loucura', segundo alguns que não saem de sua zona de conforto.

Aos amigos Adriana e Miura, que aturaram meus momentos de mau humor diante do cansaço, Ao amigo que não pode ir, como o Thiago, mas que ficou impregnando de perguntas para saber como estava, o que tinha acontecido no dia, etc...rs.

Aos novos amigos, que tivemos oportunidade de conversar por alguns dias pedalando, como a turma animada de São Paulo, algumas horas como Mildo e sua companheira, Reinaldo de Ipoema, Fernando de BJ Amparo, e tantos outros...nossa, muita gente que tive a felicidade de realizar troca de informação social e cultural, certo que com alguns fortalecemos laços e outros nem tanto, ma valeu!

É isso que buscamos quando saímos de bike, sem saber o que nos espera. E  melhor quando vamos com a mente aberta, sem ter o que esperar...por mais que haja uma programação.

Até a próxima viagem!
 
Leiam também:
- o relato do Mildão: http://mildao.blogspot.com.br/
- o relato do Miura: http://blog.marcos.miura.nom.br/

 
Dados Garmin


 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SÉTIMO DIA: B. de Cocais x Sta. Bárbara x Catas Altas

Sétimo dia, já com o sentimento de final de viagem chegando, acordei com uma sensação estranha, como que estivesse ficando resfriado. Com coriza e garganta arranhando, tomei um remédio pra garantir e parti pro café do Hotel. Nos fartamos, com direito a preparar lanche para o dia de pedal que se iniciava. 

Saímos nem tão cedo assim, 9h mais ou menos, e pra variar, com algumas informações, pegamos caminho errado, mas previamente corrigido com a ajuda do GPS do celular.

Saímos do asfalto, que acabei descobrindo nessa viagem que minha preferência é estrada de chão, barro e pedra, pegamos uma estradinha boa de chão batido, sentido à Santa Bárbara.
360º Na frente da I. Matriz
Saíndo de Sta. Bárbara, alguns comerciantes soltaram gracinhas como, 'ih, mais cedo passou OUTRO casal mas sendo homem e mulher...' sem comentários, rs, mas se bem que já havia combinado com o Miura que, caso chegássemos em uma cidade em que a pousada não tivesse vaga, mas com reserva para o casal fantasma do RJ, assumiríamos nosso relacionamento apenas pra não ter que procurar outro estabelecimento... ainda bem isso não foi necessário!

Continuando, entre subidas e descidas um visual agradável sempre surge, desta vez o aqueduto,





Em algum lugar havia a entrada para o Santuário do Caraça (consultem o 'Pai Google' que ele responde ou clique AQUI se for preguiçoso) que infelizmente não daria para visitar...quem sabe em outra ocasião.


Escolha a foto, com os Marcos ou com o Marco


Escolha a foto, com os Marcos ou com o Marco

Muita fazenda, animais soltos na ER e animais pedalando idem... muitos outros trabalhando nas mineradoras...


Mesmo com o pedal rendendo legal, não estava me sentindo muito bem, sentia o corpo meio perguiçoso, querendo se encostar...mas enquando tinha perna e fôlego, tava valendo o esforço. 
Na linha

Muitos quilometros mais foram se juntando aos que já vinham acumulando até que chegamos em Catas Altas e como sempre, tinha um rio, ponte também mas passar pela água é melhor...essas crianças!
Miura transpondo os bordos do rio
Antes de qualquer coisa, apesar de cedo, falei que queria ficar por alí para descansar o corpo pois não estava me sentindo muito bem. Subimos sentido ao Centro Histórico para encontrar uma pousada e fotografar as Igrejas:

Do Rosário, com um espetacular histórico (Leia Preguiçoso)


I. do Rosário
E Matriz
I. Matriz

No Centro não encontramos lugar bom $$ pra ficar, mas comemos bem

Então descemos e encontramos uma pousada bem aconchegante, como o nome sugere Aconchego Mineiro, a Dona nos preparou um lanche com café um um bolo, tratamento VIP.
Logo, imaginei como seria o café da manhã. 
Uma das Fachadas
Piscina Natural
Já pensando na altimetria do dia seguinte, batia uma dúvida se dividíamos a perna final até Ouro Preto em duas ou se partiríamos direto até Mariana, com o direito de pelo menos um passeio turístico, o de trem!

Bom esse é um assunto para outro post, após a complementação com o lanche, tomei mais um remédio e fomos dormir...

Foto 360º de Catas Altas
360º

Até!

Dados Garmin

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

SEXTO DIA - Ipoema x Bom Jesus do Amparo x Cocais x Barão de Cocais

Sim, vou começar esse dia pelo café da manhã, e por estar em solo mineiro, nada mais seria adequado senão o pão de queijo quentinho e o café para ilustrar.

Neste dia deu pena de acordar cedo para sair pedalando, e não foi por preguiça... cansaço? Foi embora com o sono reparador, assim como a noite que parece ter passado como um piscar de olhos...

Chega de devaneios... mais um dia, acordamos arrumamos as tralhas e partimos para o café, desta vez um banquete, com vários tipos de bolos, biscoitos, pãezinhos, geleias, sucos, ovos mexidos e etc...
Museu do tropeiro
Comemos tanto que saímos mais tarde da pousada. Pegamos mais dicas com com Reinaldo, e antes mesmo de sairmos, pelo Face já rolava um boato que dois 'cariocax,' sendo um japonês, estavam a caminho de Bom Jesus. 
"
Chegamos em Bom Jesus e fomos recepcionados pelo gentil Fernandoo (como no face) Gonçalves, que registrou nossa foto, nossa assinatura e comentários, no livro de passagem. 


Primeiro erro: Saímos de Bom Jesus sentido Itabira, erramos e fomos parar direto na BR-381, errado, tivemos que ajustar nosso rumo até a MG-434 e enfim chegamos no posto de gasolina com o marco
Aproveitamos para lanchar, bebemos alguma coisa e partimos, desta vez atentos e seguindo a fio as distâncias entre os marcos, uma vez que entraríamos em um área de reflorestamento de eucaliptos. 

Achei um trecho muito interessante, não sei porque estava muito tempo girando no asfalto ou se era realmente interessante.
essa placa indica que aqui passam carros
contando os marcos, passamos pela floresta de muitos caminhos, fácil de se perder, mas basta seguir os marcos e se dar bem!

Muita troca de marcha, subidas que fiz questão de zerar mantendo um ritmo constante, até porque estava gostando muito do pedal, com sombra... e de repente... a corrente embola... olhando para o câmbio, vi a roldana do meio soltinha, desesperei mas acalmei quando vi o parafuso preso entre a catraca e o passador. Miura ainda achou o rolo de dentro da roldana que estava no chão mais para trás.

Juntei tudo, passei WD  e tratei de colocar tudo no lugar e vamos que vamos. E chegamos em Cocais

Abastecemos de água, lanchamos e calibramos a hora para avaliar, pois, a partir deste ponto seriam 4km de pura subida, no melhor estilo Serra do Vulcão.

Segundo erro: Subíamos bem, reclamando das variações de inclinação até que três cachorros vieram em nossa direção, descemos das bikes e empurramos, brincando com os cachorros e fortalecemos as amizades. Assim, passamos sem problemas por eles, subimos mais alguns minutos e já começamos a estranhar a ausência de marco. As informações da planilha não batia, direita ou esquerda, não fazia diferença, chegava em lugar algum...só em trilha.

Mesmo assim, conseguimos uma informação de um carinha que saía por uma porteira e perguntei se por AQUELA TRILHA SE CHEGARIA EM BARÃO DE COCAIS? (caixa alta por motivo de raiva) ele respondeu "Sim, a mais pra frente cês pegam a ER mais pra cima...", acreditando em suas palavras, seguimos...desconfiados, pois a bike com os alforges mal passava por falta de espaço.
Desistimos, voltamos para ver onde havíamos errado. Perguntamos na casa onde os cachorros (aqueles que tentaram pegar a gente) onde era a ER e a dona disse, logo aqui do lado...ou seja, os cachorros nos fizeram errar... a partir deste ponto, foi ligar os faróis e começou o TERCEIRO CICLOTOUR NIGHT-BIKE, no meio do mato, numa serra depois de um erro por distração. que mierda!

No rumo certo, descemos a serra a 5km/h identificando cada metro entre os marcos.

Chegamos em Barão de Cocais onde caçamos lugar para dormir. Na praça até tinha, mas por ser sexta-feira, vários carros com seus equipamentos de som potentes não nos deixariam descansar. Resolvemos ficar em um hotel afastado do furdunço. Ainda na recepção do hotel, fizemos pedido de comida, estávamos famintos.

Enquanto separava as coisas, o entregador trouxe a comida, larguei tudo de lado e fui atacar uma das duas quentinhas que pedi pra mim, o Miura em seu quarto também recebera suas duas quentinhas...

Macarrão na chapa - carne, frango, porco e legumes. 
E assim foi o dia...

Até

Dados Garmin