domingo, 10 de outubro de 2010

"Un poco más" Excesso no treinamento e os efeitos no sistema imunológico.

Concluindo os dois post´s anteriores, apesar do atraso:

A causa

O enfraquecimento do sistema imunológico pode ser estimulado por diversos fatores como estresse, a permanência em locais fechados, o clima, a alimentação, o tabagismo, o sono e a sobrecarga na atividade física.

O estudo

A Imunologia do Exercício¹ relaciona os efeitos dos esforços físicos sobre o sistema imunológico e suas prováveis consequências no organismo. O interesse nessa área surgiu principalmente em função da ativação do sistema hormonal durante a prática de atividades físicas, e que tem potencial de alterar a função do sistema imunológico. Além disso, acredita-se que a prática de atividades físicas pode ser um meio de preventivo e de redução dos fatores de risci de doenças associadas ao estilo de vida (crença de que atletas são menos suscetíveis às doenças infecciosas), bem como fazer parte do tratamento e reabilitação de doenças comprometedoras do sistema imunológico, impedindo seu progresso.

Atividade Física e seus efeitos

Ao praticarmos alguma atividade física, ocorre uma resposta natural do organismo denominada estresse físico e que vai atuar em vários pontos numa complexa sequência de eventos, denominada resposta imune. Dentro desta, determinados parâmetros imunes (como número de células, função celular e resposta celular) vão responder diferentemente ao tipo de atividade física realizada.

Em geral, a natureza e a magnitude das mudanças ocorridas vão depender de diversos fatores, sendo os principais:
- Tipo de atividade física, a intensidade e a duração da mesma;
- Nível de condicionamento e passado atlético do indivíduo;
- Fatores ambientais; e,
- Horário de realização da atividade física.

Dentre todos esses fatores, a dosagem da atividade física (intensidade e duração) é o maior responsável pelas mudanças, o que é um efeito direto das mudanças do sistema hormonal. A resistência imunológica está relacionada à função imune, que responde proporcionalmente às alterações hormonais.

Efeitos imediatos

A atividade física induz à mudanças imediatas e posteriores na distribuição das células do sistema imunológico (Leucócitos). Essas células circulantes sofrem mudanças em seu número e capacidade funcional, pois são mediadas pela liberação de hormônios de estresse, produzidos durante a atividade física (cortisol e adrenalina). O grau dessa mudança pe diretamente proporcional à intensidade e à duração da atividade física, porém o efeito é transitório, normalmente retornando ao estado 'normal' após algumas horas do término da mesma.

Efeitos prolongados

A prática constante de atividades físicas (como em um programa de treinamento - série) promove as mesmas mudanças no número e função das células circulantes no sistema imunológico observadas durante a atividade imediata. Porém, apesar do efeito também ser transitório, o tempo necessário para o retorno ao estado 'normal' após a a atividade física é consideravelmente maior, principalmente se o atleta não possuir uma regularidade e tempo necessário em seus períodos de repouso. Estudos observaram que atletas que se submeteram a um repouso absoluto de 24hs apresentavam poucos efeitos prolongados no números dessas células imunes, porém é possível que exista uma exceção durante períodos bem prolongados de treinamento mais intenso, onde se observa um quadro de concentrações celulares considerado clinicamente baixo, melhor representado pelo conhecido 'overtraining', cujos sintomas estão associados ao declínio progressivo na contagem de células do sistema imunológico.

A observação de uma baixa imunidade e sua relação direta com a intensidade e duração da atividade física, levou à Teoria da Janela Aberta. Essa teoria explica que o grau das mudanças que ocorrem após casa sessão de treinamento promovem uma 'imunidade alterada', que é caracterizada como um período específico de alta susceptibilidade à infecção do trato respiratório (vias aéreas), tais como gripes, resfriados e alergias. o exercício físico pode resultar em respostas tanto positivas como negativas à imunidade, dependendo do modelo de estresse a que o corpo é submetido. Em situações de atividade extenuante, como no caso de atletas envolvidos em longos períodos de treinamento intenso, o aumento da susceptibilidade à infecções é amplamente observado. (Silva, 2009).

De acordo com Gleeson, 2007, a prática de exercício físico moderado pode promover uma ação positiva ao sistema imunológico reduzindo a incidência a infecções, já exercícios intensos e de longa duração podem reduzir a resposta imunológica por um período que  pode compreender de 3 à 72hs, e representa um estado de diminuição da capacidade de combate do sistema imunológico, onde vírus e bactérias tem um maior poder de reprodução e de ataque, o que representa um risco aumentado de desenvolvimento de infecções, podendo ser maior se um indivíduo se expor a ciclos repetidos de treinamento de alta intensidade.

Alguns dados de pesquisa, sugerem que o sistema imunológico sofre uma grande queda de capacidade e grande estresse após atividades físicas intensas e/ou prolongadas, mas essas mesmas mudanças não são observadas após atividades físicas moderadas.

Entre várias hipóteses feitas para explicar tal ocorrência, é a teoria da curva em "J" de Neimann e Canarella, a teoria da da Janela Aberta de Pedersen e Ullum, que propõem a existência de período de imunossupressão pós exercício de alta intensidade (Rosa e Col., 2002)

De acordo com o gráfico abaixo, quanto maior o volume de treino, maior é a incidência de doenças do trato respiratório (vias aéreas):



Estratégias de Prevenção

Algumas medidas são consideradas eficazes para a manutenção da capacidade funcional do sistema imunológico, bem como a prevenção e redução do risco de infecções. Entre elas, destacam-se:

- Manutenção dos níveis de estresse diário a um mínimo;
- Alimentação balanceada e manutenção de vitaminas e minerais a níveis ótimos;
- Evitar o treinamento excessivo (overtraining) e a fadiga crônica;
- Procurar ter sono adequado e em horários reguláveis;
- Evitar uma de peso acelerada;
- Evitar levar as mãos aos olhos e ao nariz (chamada de auto inoculação);
- Evitar pessoas com sintomas de infecções respiratórias e multidões quando possível;
- Adoção de vacinação regular contra gripe é altamente recomendada.

Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva, 2009, diz que, para garantir uma redução destes riscos é fundamental promover uma excelente recuperação através da oferta adequada de nutrientes como os carboidratos¹ e garantir uma boa hidratação² é um fator fundamental para recuperação do atleta.

Oferecer quantidades adequadas de proteínas, vitaminas e minerais também é essencial, e  ainda vários estudos recentes vêem demonstrando que os probióticos podem oferecer benefícios ao sistema imunológico através do controle da microbiota intestinal, promoção da resistência gastrintestinal à colonização por patógenos e estimulação do sistema imunológico (SAAD, 2006); Palma, et al, (2007), enfatiza que, garantir um sono de qualidade é essencial já que a privação do sono resulta em alterações importantes no sistema imunológico.

Conclusão

A prática de atividades físicas induz à mudanças radicais no sistema imunológico, que podem ser ainda mais acentuadas através de um programa de treinamento físico mal planejado, além de descuidos do atleta que podem aumentar significativamente a susceptibilidade às infecções oportunas.

De acordo com muitos estudos, a maioria dos fatores de riscos podem ser combatidos através de uma alimentação balanceada, pois é um poderoso aliado na prevenção de infecções e no fortalecimento do sistema imunológico.

(¹) Carboidratos: 10g/kg de peso/dia (durante o exercício: entre 7 e 8g/kg de peso/hora de treino e após o exercício: carboidrato simples entre 0,7 e 1,5g/kg peso no período de quadro horas) (HERNANDEZ & NAHAS, 2009).


(²) Hidratação: em exercícios prolongados, ingestão de líquidos contendo sódio e carboidrato (HERNANDEZ & NAHAS 2009).


Referências bibliográfica:
- GLEESON, M. 'immune function in sport and exercise'
- IOC Medical Comission 'The olympic textbook'
- ROSA, L.F., 'Influencias do exercício na resposta imune'
- SAAD, S.M.I. 'Probióticos e prebióticos'



terça-feira, 14 de setembro de 2010

'Un Poco Más' - O que um treino além do preparo físico pode fazer. (Parte II)

Como estava decidido fazer o teste, fiquei 3 dias da semana sem pedalar, nos dias que pedalei foi no tipo passeio de tiozão, sem forçar.

Domingão, levantei cedo e como já estava tudo preparado desde a noite anterior, fui pro pedal. Sempre levo em pedais com média distância (40~70km) repositores como carbogel em sachê e maltodrexina em uma das caramanholas (garrafas), além de muita água que seria a única coisa a levar. 
O planejado seria fazer um pedal de aproximadamente 70km com a média de velocidade mais alta possível, me forçando manter uma cadência bem forte.

Assim foi, trecho com elevações, mas nada absurda (a máxima foi 90m de altitude), gostaria de ter feito esse teste com a speed do meu primo, como não consegui acordá-lo então fiz com a minha híbrida mesmo.

Final das contas:
85km com a AVG 29km/h (ótima média) e com um cansaço inexplicável, sob um sol de rachar a cuca mesmo chegando em casa as 10hs da manhã.

Voltei à rotina, fechei o domingão e iniciei a semana como sempre... porém, cheguei em casa na noite de segunda já com a garganta arranhando (meu primeiro sinal de resfriado)... na terça pela manhã, já sentia todos os sintomas de um resfriado (sem febre), então provavelmente as pessoas que tive a informação de estarem adoecidas provavelmente foi ocasionado pelo excesso de esforço aliado à falta de alimentação ideal à prática e não pela atividade física em sí,  tampouco pelo eventual meio externo  como clima, poluição, etc.


Isso leva a considerável conclusão que o desgaste intenso por conta de uma atividade mal planejada  pode baixar tanto o taxa de imunidade ao ponto de contrair facilmente uma infecção das vias aéreas.

... continua...


'Un Poco Más' - O que um treino além do preparo físico pode fazer. (Parte I)

Dentre tantas coisas que gostaria de descrever, pelo mau humor declarado que a falta do 'pedal' me causa, decidi falar um pouco sobre uma pequena falha (o corpo funciona perfeitamente, basta aprender a usá-lo ) fisiológica do corpo humano.

Um breve causo:

Início de agosto, um primo que não tinha o mesmo contato de antes, entrou de férias e decidiu me fazer parceria no meu pedal noturno. Geralmente pedalo cerca de 25~30km, mas com ele, que estava praticamente sedentário, pedalamos algo em torno de 12km no tempo de 1h30m... confesso que pra mim foi um saco pedalar naquele pique, mas valeu para colocarmos os tópicos em dia.

Segundo dia, ele mais animado com o pedal do dia anterior, decidiu fazer o pedal que normalmente faço e na minha cadência. Atendendo a pedidos, fizemos o pedal, mas sem puxar tanto (pelo menos pra mim)... no dia seguinte, fui pedalar só como sempre e assim foi pelo resto dos dias da semana. Final de semana fui à casa do meu 'parceiro de pedal' e vi que ele estava se recuperando de um  'baita' resfriado e fiquei pensando que ele poderia ter sido afetado pela falta de resistência à atividade física, o que limou suas defesas...

No dia seguinte pedalando e pensando sobre o assunto (o tema propriamente dito), encontrei com um grupo de speed que fizera um pedal mais puxado na semana anterior, subindo a Serra de Petrópolis, e retornando. Foi o primeiro passeio em altitude da turma, então perguntei o que tinham achado, e tal, foi quando alguém disse que o pedal tinha sido puxado mas  que 3 integrantes estavam de cama. Daí veio a pergunta sobre o motivo... "não sabemos, eles estão resfriados".

Bom, sendo assim recorri aos livros de Fisiologia do Exercício da época da faculdade e alinhei todos os métodos de treinamento e apliquei à minha necessidade.

Planejei uma intensidade de treino e tracei roteiro que me fizesse ficar bem cansado, estafado ao ponto de sacanear minha homeostase por completo... queria fazer valer das evidências na própria carne.

... continua...


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

19 de Setembro - UM DIA SEM CARRO



UM DIA SEM CARRO – Federação de Ciclismo do Estado do Rio (FECIERJ) com apoio da Secretaria de Transporte realizam o maior evento ciclístico da América Latina pelo segundo ano consecutivo. 


UM DIA SEM CARRO faz parte da 
Semana Nacional de Trânsito 
e do Dia Internacional da Paz




19 de setembro
25 Mil ciclistas na orla do Rio! Um grande passeio ciclístico tomará conta desde Monumento aos Pracinhas (Aterro do Flamengo) até a Praia do Leme no dia 19 de setembro, a partir das 8hs. É quando acontece a 21ª edição do evento “UM DIA SEM CARRO” , faz parte da Semana Nacional de Trânsito e do Dia Internacional da Paz. O evento terá a duração de aproximadamente 6 horas. 
Pela segunda vez na cidade – as outras edições aconteceram em Niterói e em menor proporção - o evento”UM DIA SEM CARRO” tem como objetivo conscientizar e incentivar a população a diminuir a utilização do automóvel e assim, amenizar a poluição, desafogar o trânsito e melhorar o bem-estar das pessoas. 
Fernanda Keller, madrinha do evento, e Dani Genovesi, campeã da maior competição do Ciclismo Mundial, a Race Across America de 2009, já confirmaram presença. As atletas acompanharão o passeio de cima do trio elétrico que abrirá caminho para os participantes. 
O evento terá show com os atletas de freestyle Robson de Paula e Wendel Bastos e sorteará 20 bicicletas Caloi 21 marchas e 20 livros Bicicleta a Cara do Rio.
Para garantir a segurança, o passeio contará com 300 pessoas de apoio, cordão de isolamento, e ‘caminhões vassoura’ que irão recolher e consertar as bicicletas com defeito, ambulâncias e ciclistas-médicos.
Para Claudio Santos, organizador do evento e um dos maiores incentivadores do uso de bicicletas, o passeio é uma forma de alertar a população para os perigos do uso constante do carro. “Em 2009 tivemos a participação de aproximadamente 25 mil ciclistas que se uniram nessa corrente. Este ano, se todos fizerem a sua parte, poderemos conscientizar um número superior de pessoas”, afirma. 
Treze grupos de ciclistas, de diferentes localidades do Estado, se juntarão ao passeio: Barreto, Ponto Sem Réis, Rio D’ouro e Itaipu; Rio Bonito, Cachoeiro de Macacu e Maricá; Catete, Flamengo e Laranjeiras; Ilha do Governador; Nova Iguaçu e Pilares. “Diversos municípios estão abraçando esta causa”, comenta Santos.
O Dia Mundial Sem Carro foi idealizado na França, na década de 1990, e conquistou a adesão de cidades em diferentes países, com o passar dos anos. 
No Brasil, a adesão das cidades se faz ainda de forma tímida. Cidades como Florianópolis, Porto Alegre, Belo Horizonte e Niterói, saíram na frente no que concerne à conscientização da população e a sua mobilização. “Queremos provocar uma reflexão sobre a quantidade de automóveis nas cidades”, esclarece. “Muitas pessoas saem de casa de carro, quando poderiam utilizar o transporte público ou a bicicleta”, completa. 
”UM DIA SEM CARRO” contará com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc; do ministro das Cidades, Marcio Fortes; o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e do ex-secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes. 


Patrocínio: Hipermercado Extra e Amazonas Bike
Apoio: Prefeitura do Rio, Secretaria de Transportes do Estado do RJ, Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ), Mineirinho, Botafogo Praia Shopping, SulAmérica, UFF, Via Pedal e Caloi. 


Serviço
”UM DIA SEM CARRO”


19 de setembro de 2010 
Duração: aproximadamente 4 horas 
Local Concentração: Monumento aos Pracinhas (Aterro do Flamengo). 
Hora Concentração: 8hs 
Hora largada: 9hs 
Percurso: Monumento aos Pracinhas (Aterro do Flamengo), Enseada de Botafogo, Túnel, Copacabana e Praia do Leme 
Segurança: 300 pessoas de apoio, cordão de isolamento, ‘caminhões vassoura’ que irão recolher e consertar as bicicletas com defeito, ambulâncias e ciclistas-médicos. 
Atrações: Trio elétrico e show com os atletas de freestyle Robson de Paula e Wendel Bastos
Sorteio: 20 bicicletas Caloi 21 marchas e 20 livros Bicicleta a Cara do Rio de Julio Lopes e Claudio Santos. 
Censura livre
Inscrições: à partir de 27 de agosto. 
Valor: R$ 5, que dará direito a camisa do evento, garrafinha squeeze um número para participar do sorteio de 20 bicicletas Caloi 21 marchas e 20 livros Bicicleta a Cara do Rio. 


Segue postos de inscrição:


- Amazonas Bike
Rua Barão do Amazonas, nº 277 – Centro de Niterói – Tel: (21) 2707-6700


- FECIERJ
Rua Barão do Amazonas, nº 263 sala 2 – Centro – Niterói – Tel: (21) 2620-6566


- Botafogo Praia Shopping:
Praia de Botafogo 400, Botafogo - Tel: (21) 2237-9202 


- Bicicletas da lapa Comercio de Peças e Acessórios LTDA ME
Rua Do Riachuelo, nº 71 loja – Centro – RJ – Tel: 2224-0428/8108-3315 


- Cicle São José
Rua Noronha Torrezão, nº 423/Loja 01 – Santa Rosa – Niterói – Tel: 8831-9255
e-mail: abiliomanso@gmail.com


- Cicle do Bambu
Rua Martins Torres, nº 30 – Santa Rosa – Niterói – RJ
e-mail: bambumagrela@hotmail.com


- Cicle RT Bike (contato Tavares)
Rua Monte Belo, nº 79 – Rio do Ouro – SG – RJ
e-mail: r.tavares.t@gmail.com


- Foco 3
Rua Tonelero, nº 153/Loja Q – Copacabana – RJ – Tel: 4104-3778 


- Cicle Riodades (Carlinhos do Horto)
Travessa Dr. Valério, nº 19 – Riodades – Niterói – RJ


- Point das Bikes
Rua Alberto Coelho, nº 556/Loja 02 – Coelho – SG – Tel: 3710-7172


- Bike Works
Avenida Plínio Gomes de Matos Filho, nº 15/Loja 03 – Varzea das Moças – RJ – Tel: 3701-5025


- Antônio Quintino de Oliveira Sobrinho
Travessa Américo de Oliveira, nº 24 – Tijuca – RJ – Tel: 2258-9177 / 8185-8715


- Luck Bike Bicicletas, Peças e Acessórios LTDA
Rua Pedro Américo, nº 166 Bl A LJ E/G/N – Catete – RJ – Tel: 2265-5097
e-mail: real.bike@hotmail.com


- Fernando Bike
Rua Araújo Leitão, nº 373 – Tel: 3880-4521/8877-3060
e-mail: fernando.biju@hotmail.com


- R.G. Bicicletas
Rodovia Amaral Peixoto, nº 50 LJ 06 Km 15 – Inoã – Maricá (pr?ximo a entrada de Itaipuaçu) – Tel: 4139-0169/8511-7401


- Ciclista da Ilha Bicicletas LTDA-ME
Praia do Zumbi, nº 123 LJ C – Ilha do Governador – RJ – Tel: 3396-9808


- Humaitá Bicicletas Comércio LTDA-ME
Rua Humaitá, nº 44 LJ B – Humaitá – RJ – TEL: 2527-0047/3576-6181(casa) 


- Posto de inscrição
Calçadão de Icaraí


- Montanha e Asfalto Comércio de Bicicletas e Serviços LTDA
Rua Voluntários da Pátria, nº 452 / Boxe Interno – Humaitá – RJ – Tel: 2226-1895


- Bis bike Comércio de Bicicletas LTDA-ME
Rua General Castrioto, nº 22 LJ – Barreto – Niterói – RJ – Tel: 3714-0293


- Pagu Moto Peças LTDA
Rua General Castrioto, nº 495 LJ – Barreto – Niterói – RJ


- MF Bike
Avenida 07 de Maio, nº 396 – Centro – Rio Bonito – RJ – Tel: 8737-8570


- Leonaldo Bragante de Araujo Cicle ME
Travessa Marques, nº 17 – Centro – Queimados – RJ – Tel: 2665-8453
e-mail: araukarine@gmail.com


- Tecno Bike
Estrada de Itaúna – Itaúna – São Gonçalo – RJ – Tel: 3712-5703


- Agenor de Abreu
Rua Cezário Rangel, S/N quadra 6 – lote 19 – Vila Progresso – Itaboraí – RJ – Tel: 3645-9177


- Mercado Frei Orlando
Estrada Frei Orlando, nº 263 – Piratininga – Niterói – RJ – Tel: 2608-0727
e-mail: edsonbritodelima@gmail.com


- Terminal Rodoviário de Niterói
Ao lado do banheiro feminino


- A Nunes dos Santos e Filhos LTDA (Carlinhos)
Avenida 07 de setembro, nº 16 – Icaraí – Niterói – RJ – Tel: 2704-0006 

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vem aí o, Bicycle Brazil Trophy 2011!!

Bicycle Brazil Trophy é uma prova de ciclismo de nível internacional que visa não só a competição mas a divulgação do turismo do pedal. O percurso escolhido para o conteste 2011 foi bastante estudado. O litoral brasileiro com suas praias e com a diversidade de costumes dos povos que colonizaram estas regiões transformam esta prova em mais conhecimento de regiões novas para muitos, já que só as mais "importantes" se destacam na mídia.
O início da competição será em Chuí, ponto extremo sul do Brasil que faz fronteira com o Uruguai, região de lagos e lagunas de rara beleza. O final da prova será no Rio de Janeiro ou sejam, 2068 Km após a largada. A média da velocidade imposta na prova será de 15 a 20 Km por hora pois serão entre 18 e 20 dias de percurso. Os participantes irão pedalar durante oito horas por dia com intervalos de quinze minutos a cada hora.

Os patrocinadores fornecerão tudo que for básico para a realização, desde o apoio logístico que consiste no meio de chegar ao local de início da prova até a assistência geral durante o evento. Oficina volante, atendimento médico, sinalização de pista com batedores em veículos pickup, para o recolhimento de bicicletas e atletas. O conteste contará com o apoio oficial da autoridade rodoviária brasileira que irá acompanhar toda a prova. Estamos convidando todos os que demonstrarem capacidade de participar de pelo menos dois terços de prova. Por ser em Março ou Abril de 2011 terão algum tempo para o preparo físico necessário.

O apoio da imprensa e da mídia em geral se fará necessário para a divulgação e acompanhamento de fatos que acontecerão, tornando dinâmica e interessante a contenda. Muitos ciclistas que hoje estão fora do foco das federações irão aparecer em destaque, descobriremos muitas capacidades novas do ciclismo.
Studio Pedall, idealizador da prova promete criar outros percursos interessantes para os anos a seguir pois será um evento anual.

Fica aqui o convite para os que quiserem participar desta festa maior como atletas ou como patrocinadores locais, as inscrições já estão abertas e serão encerradas em dezembro de 2010.
O troféu será uma surpresa pois além de grande e bonito será confeccionado com materiais nobres.
Medalhas e outros premios também serão distribuídos entre os participantes que terão motivos para lembrar do evento.
Para mais informaçõeshttp://sites.google.com/site/studiopedall 
studiopedall@yahoo.com
Departamento de Marketing, studio pedall

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mais uma velha em casa...GT Timberline FS 95

Assim como no futebol, no mundo das bikes também ocorrem substituições!

Acontece que a minha bike Volare não estava me deixando tão satisfeito assim pelo simples fato de não possuir furações no quadro para uma coerente fixação de bagageiro, sendo assim a única alternativa era instalar diretamente no eixo, o que me rendeu a troca de um cubo no passeio que fiz até Ilha Grande, em Maio de 2009 (relatado aqui no blog). 
foto da instalação no eixo

E ainda existia o inconveniente de ter que tirar o bagageiro para eventual manutenção do pneu. Depois tentei adaptações com braceletes e presílias junto ao quadro, mas sem sucesso, pois forçava demasiadamente o quadro, então resolvi colocá-lo a venda e assim dar uma melhorada na Caloi, velha de guerra, mas que receberia ótimos componentes com a venda da Volare.
a felizarda que sofreria as mudanças

Enfim, como nada é por acaso, ao anunciar minha bike, recebi a proposta de troca por uma GT (velha). Após algumas negociações, realizamos o escambo sendo um atrativo para todos. Por um lado, estava com uma bike dentro dos moldes atuais mas queria uma bike com que pudesse instalar o bagageiro sem dificuldades; por outro, o cara estava com uma bela bike com ótimos componentes porém, velha com componentes da década de 90 (muito bons por sinal).


E assim, no último dia 01 de agosto, a GT Timberline FS all terra, chegou.


Com grupo Alívio/STX e cubos Paralax, esta será a bike que utilizarei quando fizer passeios por estradas mais remotas:


Seguem as fotos




A coisa que terei de fazer é a troca desse passador, que está em perfeito funcionamento, e a manete
Fora isso, está perfeito... no mais, apenas itens de conforto.
E a roda que veio, mandarei para limpeza e lubrificação dos cubos para desencargo...
Fica então registrado a chegada dessa nova velha bike.

Até!


P.s.: A caloizinha não foi esquecida, sofrerá modificações mesmo para uso diário, será minha Comuter Bike e merecerá um post à parte!



Vamos Cambiar (Mudanças e regulagens no câmbio)


Mudando sem cruzar

Segue um esquema com todas as combinações possíveis entre as coroas e os pinhões. Perceba que as vermelhas são desaconselháveis porque a corrente, trabalhando cruzada, estará se desgastando, assim como os dentes do pinhão e da coroa. Da mesma forma, ela também raspará nas hastes do câmbio dianteiro desgastando-o e causando-lhe jogo ou quebra.Trabalhando cruzado, ou o câmbio estará super-esticado danificando roldanas pivôs e molas, ou estará muito encolhido, tensionando pouco a corrente, dando maiores chances a que ela desengate. Não se decepcione, mas uma mountain bike de 24 marchas utiliza praticamente 18 marchas.

Bicicletas mais antigas não possuem sistema indexado de transmissão, que é aquele que integra alavancas de câmbio, corrente, catraca e coroas, permitindo um "click" rapidamente seguido por uma troca. Para que tudo funcione em harmonia, o ideal é que todos estes componentes sejam da mesma marca ou compatíveis.

Durante uma regulagem que esteja demorando demais, a causa do insucesso pode ser algum componente incompatível, cabos que deslizam com dificuldade por conduítes sujos ou estrangulados, suporte do câmbio torto, ou algum dos componentes com imprecisão.
Regulando

Tanto numa bicicleta de estrada como numa mountain, o procedimento para a manutenção e regulagem é o mesmo, o que mudam são algumas particularidades entre um modelo e outro.

Antes de tudo, devemos verificar a precisão do câmbio (folgas), seu alinhamento em relação à bicicleta, o estado da corrente, das catracas, das roldanas de câmbio, os cabos e conduítes. Depois de um check-up completo, que inclui a limpeza e lubrificação da transmissão, poderemos começar a regular o sistema.





  • Câmbio traseiro


    1. Tamanho da corrente:

    Engate a maior coroa com o menor pinhão. O tamanho da corrente deve ser tal que os parafusos das roldanas se alinhem formando uma reta perpendicular ao chão. Outra forma, é engatar a maior coroa com o maior pinhão e fazer sobrar 3 elos com a corrente passando fora das roldanas.

    Limites inferior e superior:  Pendure a bike na posição normal, de modo que, de pé, você tenha fácil acesso aos câmbios sem ficar se abaixando. Coloque na coroa intermediária (mountains) ou na menor (estradeiras) e solte o cabo de aço do câmbio traseiro.

    Com a mâo esquerda, movimente o câmbio em toda a sua amplitude, chegando até o limite superior (pinhão maior) ou inferior (pinhão menor), ao mesmo tempo em que pedala com a outra mão.


    2. Limite inferior:

    Olhe por trás do câmbio e certifique-se de que a corrente desce alinhada em relação ao pinhão menor e que não haverá possibilidades da corrente "cair" entre a catraca e a gancheira. Ajuste a melhor posição através do parafuso que normalmente está indicado com a letra "H" (high).



    3. Limite superior:

    O processo é semelhante ao limite inferior. Alinhe a corrente em relação ao pinhão maior, certifique-se que ela não irá entrar entre a catraca e os raios e que engatará com facilidade. O ajuste é feito pelo parafuso "L" (low).



    4. Tensão do cabo de aço:

    Existem dois sistemas de ajuste de indexado, um no câmbio traseiro, entre o final do conduíte e o câmbio, e outro antes do começo do conduíte, na saída da alavanca de mudanças. Gire ambos até o meio do curso. Coloque a corrente no pinhão menor. Com um alicate, sem danificar o cabo, puxe com uma das mãos com força moderada, mantendo uma tensão uniforme por todo o cabo, semelhante a uma corda de violão. Aperte o parafuso que fixa o cabo no câmbio sem desfiá-lo.

    Ao longo do cabo de aço, em toda parte que este fica exposto, puxe com força gradativa tensionando-o para que os terminais de conduíte se alojem perfeitamente nas guias dos conduítes. Se este processo não for feito, com poucas mudanças, a regulagem vai para o espaço.



    5. Ajuste fino:

    Comece a pedalar a bike com uma das mãos e efetue as mudanças com a outra e perceba o que acontece lá atrás. Se estiver demorando para subir, é sinal que está faltando um pouco de tensão no cabo de aço. Sendo assim, gire o ajuste do indexado no sentido anti-horário e vá percebendo se a mudança fica mais rápida. Se demorar para descer, gire no sentido horário afrouxando o cabo. Você pode fazer uma composição entre os ajustes de indexado do câmbio e da alavanca, mas nunca os deixe no final de curso, o ideal é que fiquem próximos da metade.



    6. Ajuste da altura da roldana:

    Este ajuste é feito por um parafuso pequeno localizado na base do câmbio, abaixo da gancheira.

    Quanto mais próxima fica a roldana superior dos pinhões, mais rápida será a mudança. Respeite apenas o limite de não deixá-la tão para cima a ponto de prejudicar a passagem de um pinhão ao outro.










  • Câmbio dianteiro



    1. Altura:

    Deve haver um espaço de 1 a 3 mm entre o perfil da haste do câmbio e o topo dos dentes da coroa. Faça a coroa girar uma volta completa, porque existem dentes mais altos do que outros e, além disso, sua coroa pode ser ainda do tipo bio-pacing (oval).



    2. Alinhamento:

    Visto por cima, a haste deve estar exatamente paralela às coroas. Baseie-se na coroa grande.

    Se o seu câmbio já atende a este posicionamento, solte o cabo de aço. Caso contrário, além de soltar o cabo, solte o mínimo necessário o parafuso da braçadeira, até que ele possa subir e girar no quadro, posicionando-o corretamente. Por tentativa e erro, aperte em definitivo.

    Com o cabo solto, deixe as regulagens de indexado no meio do curso para fazer a regulagem fina.

    Limite inferior:  faça o ajuste através do parafuso "L". Coloque a corrente na coroa menor e no maior pinhão traseiro. Ajuste a posição do câmbio baseado na distância entre a lateral da corrente e a haste interna do câmbio dianteiro. Esta distância (máx. 3 mm) deve ser tal que, no momento de se pedalar, a corrente não raspe no câmbio.

    Limite superior:  engate a maior coroa com o menor pinhão. Da mesma forma que o limite inferior, a corrente não pode raspar na parte interna da haste do câmbio. Force o câmbio com a mão já que o cabo está solto.



    3. Tensão do cabo:

         Como no câmbio traseiro, devemos puxar o cabo com um alicate (se possível use um especial encontrado em lojas de bike). Busque a tensão "corda de violão", e aperte a porca que prende o cabo no câmbio. Repita a operação tensionando o cabo com as mãos para que os conduítes se alojem nas guias.
         
    Regulagem do indexado:  como no câmbio traseiro, ajustamos a troca auto-mática das marchas pelo controle de indexados. Com sua sensibilidade, regule de forma que as trocas sejam suaves e precisas. Lembre-se que algumas combinações não tem necessidade de uso, sendo assim, faça com que aquelas mais utilizadas engrenem com perfeição. Se não tiver remédio, deixe a corrente raspar nas proibidas. 


    Pedalando:
         Sempre que fizer uma regulagem em sua bike, saia para dar uma voltinha num lugar seguro perto de casa. Na rua, em ação, podemos ter certeza se o nosso trabalho deu certo. Passe todas as marchas que costuma utilizar, force o máximo que puder, com segurança. Se a corrente estiver escapando, e a causa não for regulagem, pode ser que a coroa, o cassete ou a corrente já tenham vencido. Sendo assim, troque imediatamente a peça desgastada porque se a corrente escapar bruscamente, poderá lhe ocasionar um "belo" tombo. Geralmente quando trocamos a corrente, devemos também trocar o cassete.